por Easynvest

Mão na massa

apresentado por Easynvest

Uma ideia na cabeça e muita vontade: conheça a trajetória empreendedora da cineasta Ana Luisa Correard e do arquiteto Rafael Loschiavo

Resiliência, intuição e muito conhecimento sobre o assunto. Foi com esse tripé que os empreendedores Rafael Loschiavo e Ana Luisa Correard criaram os seus negócios. Em 2012, o paulistano montou o escritório Ecoeficientes, voltado para construções sustentáveis, sua especialidade como arquiteto. Em pouco tempo, lançou também um site homônimo, que se tornou um dos maiores portais sobre sustentabilidade no Brasil, e um espaço educativo sobre o tema. “Para mim, compartilhar conhecimento é quase um dever”, diz. A mineira Ana Luisa Correard tem a mesma filosofia. Criadora do M’Ana – Mulher conserta pra Mulher, uma empresa de manutenção residencial com mão de obra feminina, ela dá cursos básicos sobre o assunto em comunidades de baixa renda. “Queremos trazer mais mulheres para trabalhar nessa área de forma saudável. Hoje batalhamos pelo empoderamento feminino”, diz, sobre o projeto, que, desde 2015, já realizou mais de 3 mil atendimentos e em breve terá até um aplicativo.

 

 

 

Como você teve a ideia de montar o M’Ana?

Luisa - Sempre fui a faz-tudo da minha turma: montava móveis, trocava chuveiro, instalava prateleira. Mas a ideia surgiu depois que sofri um assédio dentro de casa com um entregador de gás e percebi que muitas mulheres passavam por situações como essa. Com isso na cabeça, fiz uma postagem na minha rede social oferecendo serviços de manutenção e, em menos de 24 horas, tive mais de mil compartilhamentos e 600 mensagens de mulheres me agradecendo e elogiando a iniciativa. O alcance foi muito maior do que jamais poderia imaginar. Foi assim que nasceu o M’Ana.

 

E como foi a decisão de largar o emprego para empreender?

Luisa - Foi difícil, mas necessário e rápido. Com 15 dias, a página do M’Ana não parava de crescer, eu tinha dado entrevistas para muitos veículos, então precisava escolher: continuar com a segurança da carteira assinada e parar com o negócio – e ver alguém pegar a minha ideia e desenvolvê-la – ou me jogar sem medo. Se não tivesse dado aquele passo, hoje não teria conquistado tudo que alcançamos: mais de 3 mil atendimentos, cursos, uma equipe de seis pessoas, um aplicativo para ser lançando no início do ano que vem...

 

Como você se sente ao impactar e inspirar outras mulheres?

Luisa - É uma responsabilidade muito grande, mas, ao mesmo tempo, é ótimo. O M’Ana caminha cada vez mais como um empreendimento social. Queremos trazer mais mulheres para trabalhar nessa área de forma saudável. Batalhamos pelo empoderamento feminino. Outro dia, estava em um atendimento e a filha de 4 anos da cliente não parava de fazer perguntas sobre o serviço que eu estava fazendo. Daí ela virou para mãe e pediu de presente uma caixa de ferramentas para a boneca dela também poder trocar o chuveiro. Foi lindo ver a criança entendendo que ferramenta é para qualquer pessoa. Histórias como essa são uma vitória.

 

 

 

Quais são os principais desafios de um empreendedor?

Rafael - Encontrar um foco e desenvolver um planejamento – o que significa ter muito clara a visão do seu negócio. Aprendi que precisamos definir nossos valores e objetivos desde o começo, pensando em qual a meta para daqui dez anos, três, seis meses, duas semanas, sete dias. Ou seja, ter tudo muito bem detalhado na sua cabeça – e na planilha também.

 

Quando percebeu que a sua paixão poderia virar um negócio?

Rafael - Quando voltei de um mestrado em sustentabilidade na Espanha, vi que não existiam no Brasil muitos escritórios de arquitetura voltados para construções sustentáveis. Foi assim que decidi abrir o escritório de arquitetura Ecoeficientes. Mas foi a paixão pelo assunto que me fez continuar, porque não é fácil trabalhar pela diversidade e pelo meio ambiente em um país que praticamente luta contra tudo isso. Se não fosse apaixonado, e não acreditasse tanto na importância do nosso trabalho, estaria em outra área.

 

E quais são os seus próximos passos?

Rafael - Pensando no futuro, invisto meu dinheiro nos meus projetos, na minha formação e também em outras empresas que estão nascendo. Gosto de me envolver com novas iniciativas no setor da sustentabilidade, de passar o conhecimento que eu adquiri ao longo dos anos. A ideia é que essas novas empresas cresçam, se desenvolvam e passem a ser nossas parceiras em projetos. Para mim, compartilhar conhecimento é quase um dever.

 

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Créditos

Imagem principal: Bruno Polengo

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