por Natacha Cortêz

A jornalista Dani Arrais, apaixonada por fotografia, indica 5 perfis para seguir no Instagram

A jornalista Daniela Arrais, 29, nunca fez pouco caso das possibilidades da intenet. Há 5 anos ela criou o Don't touch my moleskine, blog que rapidinho virou parada obrigatória para quem gosta de textos cheios de emoção. Foi lá que a jornalista fez Marina Silva, candidata à presidente na época, falar de amor. É lá ainda que escritores anônimos e figuras da internet abrem o peito em forma de textos delineados por saudade. Pra coleção de textos, ela deu o nome de "fratura exposta". Virou seção clássica do blog e agora caminha pra virar livro.

Twitter, Pinterest e Instagram também não escapam do cotidiano dela e são algo entre vício e paixão. O segundo é seu novo amor de verão, o terceiro é amor eterno e trabalho, mas daqueles que não parecem trabalho.

Do Instagram nasceu o  Instamission, parceria com a amiga publicitária Luiza Voll. O projeto é como um app dentro de um app, no qual são propostas para os seguidores do perfil missões semanais de fotografia, que vão de  “fotografe um sorriso”  a “fotografe uma saudade”. Até agora, já são 80 missões e mais de 90 mil fotos.

Aqui, Dani fala um pouco sobre suas redes preferidas e indica 5 perfis no Instagram que vale a pena seguir. 

Qual é o papel que o Instagram tem no seu dia a dia? Quanto e como você usa o aplicativo?
Dani - O Instagram é minha rede social preferida. Penso muito sobre excesso de informação e de comunicação. Gosto do Twitter, mas já tive meus dias mais apaixonados e hoje prefiro usá-lo em doses moderadas. Porque tem muita gente ali falando o tempo todo, compartilhando mil links que a gente não vai ter tempo de ver direito. O Instagram pra mim tem o efeito contrário: é um oásis no meio do excesso, por mais que lá possa haver excesso também. Mas basta você escolher bem quem você quer seguir e pronto, você tem uma janela pra vários mundos. E isso é MUITO legal! Acompanho meus amigos, alguns conhecidos, tem épocas em que adoro seguir celebridades, tipo a @zilucamargo, em outras fico mais ligada em artistas, em umas revistas de arte... Adoro as várias possibilidades que o Instagram me apresenta diariamente.

Como surgiu a ideia de criar o Instamission? 
O Instamission é 100% autêntico e surgiu do vício que eu e a Luiza Voll (sócia de Dani Arrais na empresa Contente, que realiza projetos pra internet) temos no Instagram. A gente começou a usar o aplicativo assim que ele foi lançado e, poucos meses depois, pensamos: como a gente pode fazer alguma coisa por aqui? E criamos o Instamission, que é um projeto colaborativo de fotografia. A cada semana, soltamos uma missão, que vai de Fotografe o ritmo da sua noite a Fotografe uma saudade, passando por Fotografe no elevador, Fotografe sua mãe e muitas outras - já são 80 missões até agora, com mais de 90 mil fotos. O que a gente ama no Instamission é como as pessoas se engajam, como querem muito fotografar a partir de um tema. É muito bom ver o resultado disso, de como várias pessoas interpretam um único tema. A cada semana a gente descobre gente nova, fotos maravilhosas e o projeto vai ficando sempre mais interessante e gostoso de fazer.

Além do Instagram, quais outras redes sociais que você adora?
Acabo de me apaixonar pelo Pinterest. Já tinha perfil lá, tinha navegado um pouco, mas foi quando comecei a andar por toda a internet e “pinar” fotos, posteres, frases que eu acho legais que entendi o poder da rede. É muito interessante fazer um mural visual com seus gostos, suas referências, com aquilo que você quer descobrir mais depois. Também uso muito o Facebook, principalmente pra abastecer a fanpage do Don’t Touch. E adoro acompanhar as páginas de outros sites, blogs, marcas, projetos, pessoas que acho interessantes. A fanpage acabou virando um blog aumentado, porque adoro compartilhar esses interesses que tenho com as pessoas que acompanham o Don’t Touch diariamente.



Vai lá: www.instamission.com / donttouchmymoleskine.com

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