A hora do date pesadelo

por Nina Lemos
Tpm #158

A seguir, histórias horríveis (e infelizmente verdadeiras) de dates tragicômicos

Ir para a casa do cara e descobrir que ela está cheia de bandidos. Sair com um gringo nas férias e ouvir: "Odeio turistas!". A seguir, horríveis histórias de dates tragicômicos. Mas, juro, é tudo verdade!

"Ele era gostoso, mas morava em regime semiaberto"

"Saí com um cara charmoso, meio bad boy. Fui dormir na casa dele e achei estranho porque morava com uns caras esquisitos. Mas achei que era uma república. Depois, ele me contou que tinha saído da prisão e que na Alemanha as pessoas quando saem dividem por um tempo uma casa com outros homens na mesma situação. Ou seja, era uma prisão semidomiciliar! Ainda fiz amizade com um mafioso italiano que ele conhecia." F. A., 35 anos, mora em Hamburgo, Alemanha

"Ele foi comprar um vinho e nunca mais voltou"

"A gente se encontrou para tomar um café. O clima esquentou e viemos para a minha casa. Chegamos e começou a rolar. Até que ele levantou da cama e falou: ‘Vou comprar um vinho’. Achei estranho, mas ok. Passou um tempo e ele não voltava... Botei a roupa e fui para a rua procurá-lo. Nada. Telefonei. Nada. Ele tinha fugido. Sim. Fugido!" Ana, 30 anos, mora em Berlim

"Já sei, você quer um passaporte!"

"Estava falando com um cara que parecia legal. Até que perguntei a idade dele e o pesadelo começou. Ele disse que tinha 21 anos, e respondi brincando: "Vou ter que pedir autorização para os seus pais quando a gente casar". Ele respondeu: "Ah, vou preencher o formulário do visto, já que você quer cidadania irlandesa. Aí me baixou o Che Guevara. Mandei uma foto da minha tattoo com o mapa do Brasil e disse que já tinha cidadania. No mesmo dia, de noite, falei com outro cara e comentei que o sobrenome dele era bonito e... Ele perguntou se eu estava interessado em um passaporte europeu! Nem disse nada. Meu latim estava cansado." Junior Milério mora em Dublin, na Irlanda

"Ele gritou comigo: 'Odeio turista, odeio turista!'"

"Estava de férias e marquei um date em um bar de Berlim. Cheguei e ele disse: ‘Aqui não é Berlim!’. E eu: ‘Mas estamos em Berlim’. Ele: ‘Essa cidade não é mais a mesma! Odeio turista! Odeio turista!’. Só que eu era turista! Deu muito medo. Demorou para eu conseguir escapar. Nina Lemos, autora deste texto

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