por Ana Manfrinatto

Daí que na semana passada eu fiz aniversário e contei por aqui como andava a minha relação com esta nova era chamada “casa dos trinta”. Pois bem, no sábado passado eu fiz uma festa pra comemorar meus trintinha e foi tão, mas tão legal, que eu resolvi tecer umas breves palavras sobre o evento aqui Nos Ares.

Pra começar eu tive um surto comunicacional e resolvi criar uma hashtag pra festa. Só que a estratégia não foi muito boa, não: foi mal comunicada e não chegou nem perto do trending topics Mercosul. Mas isso é uma grande bobagem, vamos ao que importa...

... a música!

Consegui fechar um espaço incrível que é uma casona antiga cujo pátio, que não tem teto, servia de pista de dança – com direito às estrelas brilhando em cima da gente. Isso sem falar nos grafites incríveis nas paredes e, voltando ao que ponto, a música!

Três amigos fizeram com que esta noite não desse respiro para os pés. A começar pela nova equipe de som que estreou na festa, Sedução Fluminense, formada pelos jornalistas Fred Leal e Ciana Lago. O terceiro set foi do compa DJ Tudo Bem, codinome do também jornalista Leo Tarifeño. Repito: eles realizaram o meu sonho de ver TODO MUNDO dançando ao som do som que eu curto :-)

A Sedução Fluminense mandou pérolas como Eles estão surdos, do Roberto Carlos; Imunização Racional, do Tim Maia; A minha menina, dos Mutantes;  I want you back, do Jackson 5; Pensamento verde, do Branca Di Neve; Hit the road Jack, do Ray Charles; Rap da Felicidade, do Cidinho e Doca; Jennifer Del Estero, do Illya Kuriaki & The Valderramas e Pretim, da MC Flora Matos.

Bom, já o terceiro set, do DJ Tudo Bem, era de quebradeiras mil como cumbias, chichas amazônicas e balkan beats. Tudo isso junto e misturado em mashups com Maddona, Michael Jackson e os pops, que nunca morrem.

Isso sem falar na minha versão preferida do hino do Palmeiras, com o Branco Mello, Igor Cavalera, Simoninha, a bateria da Mancha Verde e uma locução do Ademir da Guia. Essa música eu só dancei com o amigo Lucas de Paula, o único palmeirense – além de mim, é claro – presente no recinto.

Só sei que a noite foi tão boa que a gente saiu de lá e já era de manhã. E eu, que odeio voltar pra casa com os passarinhos cantando e as senhorinhas saindo pra comprar pão, voltei foi felizona achando que o tal do trinta vai ser ótimo se continuar assim!

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